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Bollinger bandas vs vs sma.
Por Julia Payne e Ahmad Ghaddar, Reuters. Estratégias de commodities baseadas na Suíça Glencore ampliou um acordo com a empresa estatal de petróleo da Líbia para ser o único comerciante de um terço das fontes atuais de produção de petróleo bruto do país, familiarizado com o assunto. Não foi claro estratégias quanto tempo Glencore continuaria a ter exclusividade em relação ao comércio de produtos se algumas partes do negócio fossem renegociadas. O acordo estende o domínio de Glencore sobre rivais como Vitol e Trafigura no tratamento de barris do país norte-africano por segundo ano consecutivo.
Um porta-voz da Glencore recusou-se a comentar. Funcionários da National Oil Corp. da estatal da Líbia também negaram a comentar. A Líbia tem lutado durante anos para acabar com um bloqueio incapacitante de seus portos de petróleo, em meio a uma guerra civil que provocou intrusões no Estado islâmico. Entre os medos de segurança e o glencore errático, as refinarias acabaram parando tentando comprar do país norte-africano.
Com um fluxo de negócios cada vez menor, o NOC precisava de um intermediário que fosse confortável gerenciando os riscos, capaz de comercializar o petróleo globalmente e pagar em dinheiro para as cargas. Glencore aproveitou a oportunidade em setembro para revender a única produção onshore relativamente estável - dos campos petrolíferos de Sarir e Mesla carregados no porto oriental de Marsa el-Hariga, no leste do país.
A pequena produção offshore da Líbia também continuou. O comerciante da Sincethe foi a única empresa capaz de comprar o produto bruto de Sarir e Mesla diretamente das estratégias da NOC da Líbia, que deverá continuar, já que o NOC finalizou em grande parte suas alocações. A produção da Líbia se recuperou em torno de barreiras por dia e o NOC espera que a produção aumentará para 1.
O negócio da Glencore dá direito a negociação dos campos de petróleo da Mesquita Sarir, acrescentaram as fontes. Também fornece regularmente combustível refinado crucial, já que o sistema de refinação da Líbia funciona bem abaixo da capacidade. Estratégias são de cerca de 4. Vitol e Petraco também estão pegando cargas, mas em pequena escala, e produtores com apostas em campos petrolíferos no país, como Total, Repsol, OMV retornaram a petroleiros comerciais, como estratégias de compradores como a Unipec, a braço comercial da Sinopec, estatal da China.
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4 pensamentos sobre & ldquo; Glencore trading strategies & rdquo;
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A Glencore International comercializa o material que é feito. A empresa é comerciante de commodities (metais e minerais, produtos agrícolas e energia) e um conglomerado diversificado de recursos naturais com interesses em empresas envolvidas em mineração, fundição e refinação. No setor de energia, comercializa produtos como o carvão, petróleo bruto, jato mais. combustível e gasolina. As participações da Glencores incluem uma participação de 34% na Xstrata, uma participação de 44% na Century Aluminium, propriedade de três quartos da mineradora de níquel australiana Minara Resources e uma participação de 32% no refinador francês de metais comuns Recylex. A Glencore tornou-se pública em um IPO de cerca de 20% de suas ações em 2011. Em 2012, fez uma oferta para as ações restantes da Xstrata.
Em uma das maiores ofertas públicas de aquisição até hoje, a empresa ofereceu US $ 41 bilhões para a participação restante na Xstrata. Se o acordo for bem sucedido, a empresa será renomeada Glencore Xstrata e se tornará a quarta maior mineradora diversificada do mundo. No entanto, as empresas precisam conquistar o apoio de pelo menos 75% de seus acionistas individuais para completar a aquisição. A fusão também deve obter aprovação regulamentar em várias regiões por grupos como a União Européia, a China e os EUA. A Glencore espera que a fusão leve a economias anuais de cerca de US $ 500 milhões.
Também em 2012, a Glencore tentou adquirir a maior empresa de cereais Canadas, Viterra, por US $ 6,2 bilhões. A compra daria entrada Glencore nos mercados de grãos da América do Norte, e o Canadá classificava como o terceiro exportador de trigo do mundo. É também o principal exportador de trigo duro, que é usado na fabricação de macarrão. A Glencore já tinha operações agrícolas na Europa, na Rússia e na Austrália. Para obter o acordo divulgado pelas autoridades canadenses, a Glencore concordou em vender alguns ativos da Viterras a algumas empresas canadenses. O produtor de fertilizantes Agrium concordou em pagar US $ 1,8 bilhão em cerca de 90% das lojas Viterras. E a Richardson International, uma fornecedora de grãos, concordou em comprar elevadores de grãos Viterras 19, alguns ativos do terminal portuário e o maior negócio de processamento de aveia da América do Norte por cerca de US $ 806 milhões.
As aquisições propostas são as mais recentes na estratégia de longo prazo da Glencores para além da negociação. Embora extremamente ativo em fusões e aquisições, a empresa tende a manter investimentos para o longo prazo em vez de buscar ganhos a curto prazo.
Seus investimentos mostraram-se rentáveis em 2010. Os preços mais elevados das commodities aumentaram as receitas desse ano para a Glencore, que arrecadou cerca de US $ 145 bilhões em vendas - um aumento de 36% em relação a US $ 106,4 bilhões em 2009. Salta nos preços médios de níquel, cobre e carvão térmico , o alumínio, o zinco e o petróleo bruto contribuíram para o aumento geral das receitas. Os maiores preços do petróleo foram o principal motor de crescimento da receita total nesse ano. O seu lucro líquido também aumentou de US $ 2,7 bilhões em 2009 para quase US $ 3,8 bilhões em 2010.
Além de diversificar suas operações, a empresa vem se expandindo globalmente. A Glencore entrou em uma joint venture em 2011 com o recém-formado governo do Sudão do Sul para desenvolver a empresa nacional de petróleo do país e comercializar seu petróleo. O Sudão do Sul tornou-se o país mais novo da África, quando se separou do norte em julho de 2011 após anos de guerra civil. A nova economia do país é quase totalmente dependente do petróleo e pode produzir até 350 mil barris por dia, com base em números de produção anteriores.
A empresa também fez uma oferta pública de compra de caixa em 2011 para todas as ações da Minara Resources australiana de níquel que já não possuiu. A Glencore possui mais de 70% da Minara Resources, um dos principais produtores mundiais de níquel. O empreendimento da empresa também incluiu uma participação maior na empresa canadense PolyMet Mining e uma participação de 70% em um projeto de cobre no Peru.
Em 2011, a Glencore também se posicionou no Optimum Coal; a empresa está aumentando sua participação no produtor sul-africano de carvão e atualmente possui mais de 25%.
Fundada em 1974 e de propriedade de seus funcionários, a Glencore possui escritórios em mais de 40 países em todo o mundo.
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Você pode ser o comerciante mais inteligente do mundo e você ainda não pode ganhar dinheiro sem ter acesso ao petróleo. Felizmente, sempre há acesso se você estiver disposto a pagar dinheiro suficiente. - fornecedor de mercadorias suíço.
Quando a Glencore, a maior empresa de corretagem de commodities do mundo, tornou-se pública em maio de 2011, a oferta pública inicial (IPO) nas bolsas de valores de Londres e Hong Kong fez manchetes durante semanas na imprensa do setor comercial, que dedicou infinitas colunas à impressionante da empresa avaliação de quase US $ 60 bilhões "mais alta do que a Boeing ou a Ford Motor Company. A enorme riqueza nova transformou os quase quinhentos funcionários em multimilionários durante a noite e fez bilhões de pelo menos cinco executivos seniores, incluindo o CEO Ivan Glasenberg. "Nós não vamos mudar a maneira como operamos", prometeu Glasenberg, que havia começado como um pequeno comerciante de carvão para a empresa suiça quase três décadas antes e, com o IPO, imediatamente se tornou um dos homens mais ricos da Europa. "Ser público não terá absolutamente nenhum efeito sobre o negócio".
O público em geral forçou a empresa a afastar a cortina de suas ações secretamente famosas, e o que revelou chocado até mesmo com comerciantes de commodities experientes. A Glencore revelou-se muito mais globalmente dominante do que os analistas se tinham percebido. De acordo com seu prospecto de IPL de 1.637 páginas: a empresa controlava mais da metade do mercado internacional negociável em zinco e cobre e cerca de um terço do carvão marítimo mundial; foi um dos maiores exportadores de grãos do mundo, com cerca de 9% do mercado global; e lidou com 3 por cento do consumo global diário de petróleo para clientes que vão desde companhias estatais de energia no Brasil e Índia até multinacionais americanas, como ExxonMobil e Chevron. Tudo o que, segundo o prospecto, ajudou a empresa a receber receitas de US $ 186 bilhões em 2011 e empregar cerca de cinquenta e cinco mil pessoas em pelo menos quarenta países, gerando um retorno médio de equidade de 38%, cerca de três vezes maior do que o da banco de investimento padrão ouro Goldman Sachs em 2010.
Desde o IPO, a empresa só obteve uma escala mais ampla ao fazer uma série de aquisições, entre elas uma fusão com o maior comerciante de grãos do Canadá, a Viterra, e uma aquisição de US $ 90 bilhões da Xstrata, uma gigante global de mineração na qual já possui 34 participação percentual. Graças ao último acordo, Glencore governará um "império que se estende do Sahara para a África do Sul", como afirmou a África Confidencial. Como é, a Glencore já comercializa, fabrica, refina, embarca ou armazena pelo menos noventa mercadorias em cerca de três dezenas de países.
A presença física de Glencore nos Estados Unidos é modesta; Possui participações menores em algumas empresas americanas e em um escritório em Stamford, Connecticut, que ajuda a administrar seu negócio de comércio de petróleo e gás. Mas o poder e o alcance do mercado global tornam suas operações importantes para os decisores políticos americanos e para o público. "Onde quer que você vire o mundo das commodities, você se depara com Glencore", diz Nicholas Shaxson, autor das Ilhas do Tesouro, um livro sobre paraísos fiscais e um colega associado do grupo de pensamento britânico Chatham House. "É duas vezes maior que a Koch Industries, e tem um controle insalubre em alguns dos mercados de commodities mais importantes do mundo, com influência que se estende do Texas para Teerã para Taipei".
Peter Brandt, comerciante de commodities de longa data, faz eco dessa avaliação. "Glencore está no centro do mundo das matérias-primas", ele me disse. "Dentro deste mundo há gigantes, e Glencore está se tornando um gigante entre gigantes". A base de fabricação da China, um dos motores econômicos do mundo, "não poderia existir sem Glencore, porque depende das importações de matérias-primas, muitas das quais a Glencore desempenha um papel importante na negociação e na produção", acrescentou.
Se o IPO lançou luz sobre os recursos e influências da Glencore, não deixou claro exatamente como Glencore, fundada há quatro décadas por Marc Rich, um amigo desafiante de ditadores e espiões que mais tarde se tornou um dos mais ricos fugitivos do mundo, alcançou esse tipo de global domínio. A resposta é ao mesmo tempo mais simples e muito mais complicada do que parece. Como todos os comerciantes, ele ganha dinheiro nas margens, mas a Glencore, ainda mais do que seus concorrentes, ganha trabalhando nas regiões comerciais mais marginais do mundo e muitas vezes à margem do que é legal.
Isto significa: operar em países onde muitas multinacionais temem pisar; construindo paredes feitas de corporações de shell, parcerias complexas e contas offshore para obscurecer transações; e trabalhando com intermediários obscuros que ajudam a empresa a ter acesso a recursos e curry favor com os regimes corruptos e ricos em recursos que fizeram Glencore tão fabulosamente rico. "Realizamos qualquer diligência adequada em cada situação para garantir que operemos de acordo com a Glencore Corporate Practice", foi a resposta concisa do porta-voz Simon Buerk quando perguntei como a empresa escolhe parceiros de negócios e representantes locais.
Dada a natureza de seus negócios, simplesmente não há outra maneira para uma empresa como a Glencore prosperar. "Ao contrário do caso com muitas indústrias, minerais e energia são muitas vezes de propriedade do estado em países do Terceiro Mundo", diz Michael Ross, autor da The Curse Curtain e professor da Universidade da Califórnia em Los Angeles. "E em vários países onde a Glencore opera, fazer negócios significa colocar dinheiro nos bolsos de governos repressivos e governantes corruptos. Em alguns desses lugares, é difícil estabelecer uma linha entre o que é legalmente corrupto e o que não é". Os comerciantes gostam de Glencore, que a Reuters já chamou de "a maior empresa que você nunca ouviu falar" - são em grande parte invisíveis para o público. Um motivo óbvio é que, com exceção do Glencore pós-IPO, todos os grandes comerciantes são de propriedade privada e não estão sujeitos a leis de divulgação corporativa. Outra é que as empresas de energia que produzem petróleo, como ExxonMobil e Shell, também vendem no posto de gasolina. Os consumidores não têm esse tipo de interação com as empresas comerciais, de modo que recebem menos escrutínio.
Além disso, os comerciantes do petróleo não são obrigados a divulgar os montantes que comercializam e as empresas operam sob diferentes nomes e afiliados. Jack Blum, advogado e ex-advogado do Senado que desempenhou um papel fundamental nas investigações no Banco de Crédito e Comércio Internacional (BCCI), disse que a regulamentação dos fundos de hedge seria mais fácil do que manter a guia dos comerciantes. "Eles operam através de um labirinto de subsidiárias, e é praticamente impossível saber com quem estão negociando e quanto e a que preços", ele me disse.
A taxa de imposto global efetiva da Glencore para 2010 foi de apenas 9,3 por cento, em grande parte porque quase metade das suas quarenta e seis subsidiárias são incorporadas em "jurisdições secretas", refúgios financeiros opacos como os Países Baixos, de acordo com um relatório da organização não-governamental (ONG) Publish O que você paga. O Investimento Finges registado em Roterdão de Glencore vale US $ 18 bilhões, mas não tem um único funcionário, de acordo com registros corporativos arquivados na Holanda. Finges, um especialista financeiro holandês disse-me, é "nada mais do que uma peça de engenharia financeira".
Quando se trata da mídia, os comerciantes de petróleo conscientemente procuram manter-se fora do foco público. Sylvain Besson, do jornal Le Temps, principal jornal diário de Genebra, descreve uma "cultura de discrição" que prevalece em toda a indústria. "É um mundo difícil de penetrar", disse ele. "Os bancos terão postos públicos, mas não comerciantes. É a profissão mais discreta, e temos muitas profissões discretas. Eles preferem não escrever sobre eles". Glencore, em particular, é conhecida por sua cultura corporativa incrivelmente secreta. Uma fonte comparou a empresa com a CIA. Outro disse: "É como uma igreja. Eles compram lealdades, ninguém nunca fala".
Os comerciantes têm enorme poder político, e porque eles são menos regulamentados e examinados são capazes de fazer coisas que a maioria das empresas produtoras de energia não ousariam. Em 2007, a Glencore efetivamente ajudou o empresário da banca do Marfim, Laurent Gbagbo, fornecendo discretamente sua companhia petrolífera estatal com dinheiro com um empréstimo de US $ 80 milhões que devia ser reembolsado com as exportações futuras. Gbagbo foi derrubado quatro anos depois, em que ponto o empréstimo foi renovado três vezes, e a empresa estatal, a Petroci, ainda devia à Glencore cerca de 650 mil barris que valiam cerca de US $ 70 milhões.
Durante os estágios iniciais da revolta de 2011 que levou o Muammar Gaddafi da Líbia ao poder, Vitol, um dos principais concorrentes da Glencore, entregou secretamente (com crédito) centenas de milhões de dólares de combustível para a oposição. Os rebeldes agradecidos concederam a Vitol o primeiro contrato para levantar o petróleo líbio depois que o país retomou a exportação de petróleo após o derrube de Gaddafi.
É improvável que o público em geral altere o amplo modelo de negócios criado e aperfeiçoado por Rich, que, antes de seu polêmico perdão pelo presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, era um fugitivo lendário, um episódio comum (junto com Osama bin Laden) na lista mais procurada pelo FBI. O novo Glencore será como o Glencore do antigo - apenas muito, muito maior. No mercado hoje superaquecido de recursos naturais, impulsionado por mercados como o Brasil, a China e a Índia, a Glencore quer crescer - e de uma maneira importante. Já é o maior intermediário do mundo, agora quer controlar toda a cadeia de negócios, desde minas e fundições até instalações de armazenamento de produtos acabados, e de bombeamento de petróleo para embarque para refinarias, enquanto negocia e se protege ao longo do caminho.
Pegue cobre, por exemplo: Glencore o mina, refina-o, transporta-o e faz fio e outros produtos acabados. "Essa é uma maneira que a Glencore ganha tanto dinheiro", disse-me uma fonte da indústria com sede em Genebra. "Quando você está integrado verticalmente, você faz mais a cada passo. O dinheiro permanece no mesmo bolso".
Outra forma em que a Glencore ganha muito dinheiro é alavancar informações para tirar proveito dos balanços selvagens que marcaram os preços globais das commodities nos últimos anos, com o petróleo de US $ 147 o barril em meados de 2008 até US $ 40 no final desse ano. 1 Os países pobres que vendem commodities muitas vezes acabam com os perdedores quando os preços caem - como a Zâmbia, que nos últimos anos tem sido intermitentemente engarrafada por uma combinação de preços crescentes para os produtos agrícolas e queda brusca dos preços do cobre e das demais exportações de minerais de que depende . Mas Glencore, como um casino onde a casa sempre ganha, "se beneficia diretamente da volatilidade", como o Deutsche Bank observou alegremente em um relatório emitido antes do IPO para potenciais investidores.
Michael Masters, fundador de uma empresa global de gerenciamento de investimentos e de Better Markets, um grupo baseado em Washington DC, criado para promover a transparência nos mercados financeiros, tem uma visão muito menos rosada. Ele descreveu a Glencore como uma "força predatória ativa" que tem uma influência excessiva no preço das matérias-primas que são importantes para os EUA e a economia global. "Eles são inteligentes e bons e sabem como usar informações para explorar outros investidores", ele me disse. "Quando eles estão vendendo você não quer comprar, e quando eles estão comprando você não quer vender".
Ainda assim, o segredo real para o sucesso da Glencore está operando em mercados que assustam mais companhias avessas ao risco que temem fugir às leis de governança corporativa nos Estados Unidos e na União Européia. Na verdade, esses mercados são precisamente onde o futuro da empresa reside. O Deutsche Bank identificou os "principais impulsionadores" da Glencore: o crescimento do cobre na República Democrática do Congo; Carvão na Colômbia; petróleo e gás natural na Guiné Equatorial; e ouro no Cazaquistão. Todos são lugares com uma mistura inebriante e perigosa de riquezas naturais extraordinárias e vários graus de instabilidade, violência e líderes fortes. A experiência e a habilidade de Glencore que operam nessas "regiões fronteiriças" e "jurisdições políticas desafiadoras" - os eufemismos delicados do Deutsche Bank para países conhecidos por corrupção, autocracia e abusos dos direitos humanos - são centrais, a empresa de investimentos escreveu, ao "potencial de crescimento significativo da Glencore" ".
O negócio de comércio de petróleo - pelo qual as empresas negociam e adquirem produção de nações produtoras de energia, acham compradores, organizam financiamento e petroleiros charter para enviar petróleo - não existiram em sua forma atual até depois da guerra israelita-árabe de 1973. Até então, algumas empresas multinacionais ocidentais dominavam o negócio do petróleo: controlavam os campos, os navios e as refinarias. Enquanto isso, os Estados Unidos e um punhado de outras potências industriais consumiram 90 por cento das exportações, e, portanto, existia um oleoduto que movia o petróleo global do Terceiro Mundo para o Primeiro Mundo. Daniel Yergin escreve em seu livro The Quest.
A maior parte do comércio global de petróleo ocorreu dentro de cada uma das companhias petrolíferas integradas, entre suas diversas unidades operacionais. Ao longo desta longa jornada, o petróleo permaneceu em grande parte dentro das fronteiras da empresa. Isto foi o que se entende por "integração". Considerou - se a ordem natural do negócio, a maneira como a indústria do petróleo deveria ser gerenciada.
O sistema terminou porque as empresas produtoras se cansaram de ter roubado pelas multinacionais e seus governos domésticos. Uma forma como eles lutaram foi através da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que foi fundada em 1965, mas apenas uma produção coordenada dos membros para determinar a produção após a Guerra do Yom Kippur. O conflito levou a OPEP a lançar seu embargo contra o Ocidente, levando a uma explosão no preço do petróleo. Enquanto o Ocidente considerava isso como uma colusão injusta e manipulação política dos preços do petróleo, os produtores da OPEP entenderam, com entendimento, como um meio de obter uma participação mais justa dos lucros do negócio global de energia.
O surgimento de negociações independentes também permitiu que os países produtores alterassem o equilíbrio de poder. "As principais empresas estavam aparecendo os países produtores", disse um comerciante de petróleo de Genebra. "Eles disseram, estamos pegando o seu petróleo, e nós lhe diremos o que vale a pena, e vamos refiná-lo e vendê-lo. Mas isso mudou o dia em que um comerciante apareceu e disse: eu pagarei vinte - um dólar em vez dos vinte dólares que eles estão pagando ".
O comércio de petróleo mostrou-se extremamente lucrativo e, em pouco tempo, as grandes empresas criaram suas próprias alas comerciais. Com a aceleração da demanda global das últimas décadas, o mercado ficou muito maior e lucrativo. A Glencore foi avaliada em menos de US $ 1 bilhão em meados da década de 1990, cerca de um sexagésimo valor no momento do IPO. 2.
Os comerciantes reuniram-se na Suíça desde os primeiros dias da indústria. Os motivos dessa escolha são numerosos, entre eles o longo recorde do país como um paraíso financeiro que oferece regras rígidas sobre sigilo bancário e corporativo e sua fraca regulamentação comercial. Durante anos, as autoridades suíças não processaram o suborno e os bancos não estavam sujeitos a leis de lavagem de dinheiro. Algumas regras foram aperfeiçoadas, mas os comerciantes de commodities e os intermediários financeiros ainda estão largamente desregulados. "É um toque leve aqui", disse um comerciante suíço durante uma viagem que fiz no país em 2011. 3 "Existem regras, mas nem sempre são aplicadas".
Para os comerciantes, outra grande vantagem de operar na Suíça foi a neutralidade política do país e sua relutância em impor sanções e embargos internacionais. Os comerciantes baseados na Suíça forneceram petróleo ao estado de apartheid sul-africano, apesar do embargo da ONU contra Pretória. A Suíça se juntou à ONU em 2002, mas não é membro da União Européia, e aplica as sanções da UE seletivamente. Dez anos depois, Vitol comprou o combustível do Irã e ofereceu-o aos compradores chineses - e supostamente o combinou com o combustível da Europa para esconder sua origem - apesar do embargo da UE sobre o comércio de petróleo com o Irã. Mas as empresas com sede na Suíça poderiam evadir o embargo, porque o governo, citando "razões de política externa", não especificadas, rejeitou a proibição.
Baixos impostos corporativos e pessoais são outro sorteio. A Suíça ainda oferece acordos fiscais especiais para atrair indivíduos ricos (e indiretamente suas empresas) através de um processo simples conhecido como o Forfait fiscal. A lista de destinatários Forfait e os detalhes das ofertas individuais são mantidos em segredo, mas o número total de beneficiários é público. Até uma década atrás, cerca de duas mil pessoas haviam negociado acordos fiscais individuais com as autoridades suíças; até 2012, esse número subiu para cerca de seis mil.
Os nomes de alguns destinatários vazaram e incluem uma série de grandes comerciantes de petróleo, como Gennady Timchenko da Gunvor, uma empresa russa com laços estreitos com o Kremlin. Outra pessoa concedeu um Forfait foi o oligarca checheno Bulat Chagaev, um associado íntimo do ex-líder da guerra e o presidente Ramzan Kadyrov, que possui duas empresas com sede em Genebra, Dagmara Trading e Envergure Holding, que supostamente supervisionam suas operações de petróleo e gás, imobiliário e impérios de construção. Durante uma entrevista com a televisão nacional suiza, Chagaev se recusou a indicar o tamanho de sua fortuna - "Eu não sei como nunca contai meu dinheiro, nem o dos outros" - ou para comentar as alegações de que ele havia comprado um grande suíço equipe de futebol como veículo para lavar dinheiro. "Eu não sei o que é dinheiro limpo ou sujo", ele disse sobre a última acusação. "O dinheiro não tem nome de família ou país, é apenas dinheiro".
A influência política dos setores financeiro e comercial também é reconfortante para os comerciantes de commodities e outros investidores. "Criar condições favoráveis para atrair dinheiro do exterior é a força básica de todo o sistema suiço", diz Besson de Le Temps. "Os comerciantes não costumam assumir um papel político altamente visível", os bancos são o lobby mais poderoso visível ", mas o mundo político é muito sensível às amplas necessidades do setor offshore, incluindo os comerciantes. Sua influência é constante se não visível".
"É uma banana republic in extremis", diz Oliver Classen, da Declaração de Berne, uma ONG que acompanha os comerciantes, de sua influência política.
Genebra agora passou a superar Londres como o maior centro de comércio de petróleo físico do mundo, e centenas de comerciantes estão baseados ou têm grandes operações lá. Estes incluem gigantes corporativos americanos como Cargill, empresas estatais de energia da Ucrânia e Azerbaijão, e as casas comerciais de multinacionais como Total of France.
Os comerciantes independentes também estão fortemente representados na Suíça. Vitol, que se declarou culpado pelo pagamento de comissões ilegais ao governo de Saddam Hussein no âmbito do programa de petróleo por alimentos das Nações Unidas, também tem um passado checado quando se trata de contratar intermediários obscuros. Em meados da década de 1990, a empresa pagou Zeljko Raznatovic - mais conhecido como Arkan, o líder de carreira criminal e paramilitar da Serbia, que a ONU mais tarde indiciou por crimes contra a humanidade - US $ 1 milhão para servir como consultor em um acordo na ex-Jugoslávia.
Durante a enorme subida do preço da energia em 2008, a Commodity Futures Trading Commission rotulou a Vitol, um "especulador" que comprou contratos de petróleo para manter como investimentos em vez de entregar combustível. Em um ponto durante o aumento de preço, a Vitol detinha mais de 10% de todos os contratos de petróleo comprados e vendidos na New York Mercantile Exchange.
O francês Jean Claude Gandur fundou a Addax, outra gigante com escritórios em Genebra. Ao longo dos anos, ganhou vários contratos em África e no Oriente Médio, em parceria com os locais ligados a famílias e líderes governantes. "Nessas partes do mundo, você invariavelmente vai lidar com pessoas conectadas a alguém poderoso na elite dominante", explicou Michael Ebsary, um executivo firme. "É assim que é". A Addax também tem grandes interesses no Curdistão iraquiano, incluindo campos de petróleo e uma refinaria. Em 2009, a Sinopec da China comprou a Addax em um movimento visto como um sinal das ambições de Pequim de bloquear suas crescentes necessidades energéticas globais.
A Trafigura, uma das muitas empresas comerciais estabelecidas pelos veteranos da Marc Rich Company, ganhou notoriedade em 2006 pelo despejo de resíduos tóxicos na Costa do Marfim (ver página 6). Pelo menos até o final de 2011, Trafigura estava vendendo combustível para o regime de Bashar al-Assad na Síria, pois intensificou uma sangrenta repressão à sua oposição e o país inclinou-se para o caos e a guerra civil. 4.
Gunvor da Rússia, que rapidamente se tornou o terceiro maior comerciante de petróleo do mundo, foi fundado por seus proprietários - Torbjorn Tornqvist e Gennady Timchenko - como uma série de empresas de caixas de correio nas Ilhas Virgens Britânicas, Chipre e Holanda. Eles mudaram a empresa para Genebra em 2003, no mesmo ano em que o governo russo assumiu Yukos e jogou o CEO Mikhail Khodorkovsky na prisão. Gunvor decolou depois disso; seus rivais dizem que a empresa prosperou devido ao tratamento favorável de Vladimir Putin. Os relatórios da imprensa internacional sugeriram periodicamente que Timchenko é uma frente para Putin.
Aproveitar os laços com os ditadores sempre esteve no cerne do império empresarial construído por Rich, cidadão dos EUA nascido na Bélgica, que fundou o que se tornaria Glencore na Suíça em 1974. Inevinentemente brilhante, Rich começou em 1954 como funcionário do correio em Philipp Brothers, então, a empresa de commodities dominante no mundo, e dentro de dois anos abriu caminho para a posição de comerciante junior. Sua própria política era conservadora, mas o dinheiro superava a ideologia para os ricos; Ele estava tão disposto a cortar negócios na Espanha fascista - onde ele trabalhou por um tempo no escritório da empresa em Madri, que se especializou em lidar com negócios em países difíceis na África e Oriente Médio - como na Cuba comunista, onde Philipp Brothers o despachou Logo depois que Fidel Castro assumiu o poder. Ele passou a viajar com freqüência para Havana, onde, além de recuperar um gosto de vida pelos charutos Cohiba, ele fazia negócios em pirita, cobre e níquel.
He and Pincus "Pinky" Green left Philipp Brothers in 1974 and established Marc Rich Co. in the canton of Zug, Switzerland's most business-friendly tax and secrecy haven. From early on, Rich cultivated ties to monarchs and presidents, diplomats and intelligence agencies, especially Iran's SAVAK under the shah. During the Arab oil embargo of the early 1970s Rich brokered a deal by which Iran secretly supplied Israel, which proved to be a vital economic lifeline. 5 Rich also periodically lent a hand to the Mossad's clandestine operations, among them the evacuation of Ethiopian Jews to Israel in the 1980s.
Rich made a fortune by buying oil from Iran during the hostage crisis and from Libya when Ronald Reagan's administration imposed a trade embargo on Muammar Gaddafi's regime, as well as from supplying oil to apartheid South Africa. An inveterate sanctions-buster, Rich used offshore front companies and corporate cutouts to try to stay below the radar. He also pioneered the practice of commodity swaps, like the uranium-for-oil deals he brokered in the 1980s between apartheid South Africa and Iran. Such deals frequently caused him trouble with US authorities, and in 1983 Rich fled his home in New York to Switzerland just before the Justice Department issued an indictment against him and Green on charges of racketeering, illegal trading with Iran, and tax evasion. A House committee later described his business as "based largely on systematic bribes and kickbacks to corrupt local officials."
Still Rich continued to thrive, until he unsuccessfully tried to corner the global zinc market in 1992 and nearly bankrupted the firm with $172 million in losses, at which point he was forced out in a management buyout. The new directors renamed the company Glencore, reportedly short for Global Energy Commodities and Resources.
Rich's forced exit from Glencore and the US indictment hanging over his head had little impact on his business success. He created a new, independent firm and within a decade was trading 1.5 million barrels of oil a day, with an annual turnover of $30 billion. Then, in 2001, on Clinton's last day in office, the president granted Rich a controversial pardon 6 stemming from the eighteen-year-old indictment; critics argued that the pardon was connected to the generous contributions that Rich's ex-wife, Denise, made to a variety of Democratic causes, including Hillary Clinton's successful 2000 Senate campaign and the Clinton presidential library fund. A number of prominent American Jews and Israelis, including then prime minister Ehud Barak and former Mossad director general Shabtai Shavit, also pressed the White House on Rich's behalf.
After his forced departure from Glencore Rich retired to a lavish estate, La Villa Rose, on the shores of Lake Lucerne, but his influence continued to be felt at the firm and throughout the industry (Rich died in 2013). Glasenberg, the company's CEO since 2002, got his start under Rich as a coal trader and, like the man who mentored him, was a quick study. By the late 1980s, just a few years after he was hired, he was managing the firm's China and Hong Kong offices and had become one of Rich's most trusted lieutenants. At least four other top Glencore executives at the time of the IPO had joined the firm in the Marc Rich era. They've preserved a workaholic ethic at the top of the company and—as a London law firm representing the company warned in a letter sent to major British news outlets soon after the IPO—consider themselves "extremely private individuals."
1 Volatility in 2012 was far less dramatic, but prices still ranged from a low of $90 per barrel to a high of $125, which by historical standards is still a lot of movement.
2 Of course, as Glencore grew it traded more and more commodities, but even at the time of the IPO, its oil trading division was the company's most profitable.
3 Like others, he would talk only on the condition that I not reveal his name.
4 International sanctions did not ban fuel sales to Damascus at the time, so they were not illegal, but they came amid calls by the US and some European governments for a boycott on energy deals with Syria.
5 Glencore continued to do business with Iran after the 1979 Islamic revolution, and in recent years has been a regular supplier of gasoline to the country. It halted deliveries in late 2009 under pressure from the US government.
6 Clinton pardoned Green as well. In 2009, Green lived in Jerusalem and had a fortune of $1.2 billion, according to Forbes magazine, which ranked him no. 601 on its annual list of the world’s richest people.
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Bollinger bandas vs vs sma.
Por Julia Payne e Ahmad Ghaddar, Reuters. Estratégias de commodities baseadas na Suíça Glencore ampliou um acordo com a empresa estatal de petróleo da Líbia para ser o único comerciante de um terço das fontes atuais de produção de petróleo bruto do país, familiarizado com o assunto. Não foi claro estratégias quanto tempo Glencore continuaria a ter exclusividade em relação ao comércio de produtos se algumas partes do negócio fossem renegociadas. O acordo estende o domínio de Glencore sobre rivais como Vitol e Trafigura no tratamento de barris do país norte-africano por segundo ano consecutivo.
Um porta-voz da Glencore recusou-se a comentar. Funcionários da National Oil Corp. da estatal da Líbia também negaram a comentar. A Líbia tem lutado durante anos para acabar com um bloqueio incapacitante de seus portos de petróleo, em meio a uma guerra civil que provocou intrusões no Estado islâmico. Entre os medos de segurança e o glencore errático, as refinarias acabaram parando tentando comprar do país norte-africano.
Com um fluxo de negócios cada vez menor, o NOC precisava de um intermediário que fosse confortável gerenciando os riscos, capaz de comercializar o petróleo globalmente e pagar em dinheiro para as cargas. Glencore aproveitou a oportunidade em setembro para revender a única produção onshore relativamente estável - dos campos petrolíferos de Sarir e Mesla carregados no porto oriental de Marsa el-Hariga, no leste do país.
A pequena produção offshore da Líbia também continuou. O comerciante da Sincethe foi a única empresa capaz de comprar o produto bruto de Sarir e Mesla diretamente das estratégias da NOC da Líbia, que deverá continuar, já que o NOC finalizou em grande parte suas alocações. A produção da Líbia se recuperou em torno de barreiras por dia e o NOC espera que a produção aumentará para 1.
O negócio da Glencore dá direito a negociação dos campos de petróleo da Mesquita Sarir, acrescentaram as fontes. Também fornece regularmente combustível refinado crucial, já que o sistema de refinação da Líbia funciona bem abaixo da capacidade. Estratégias são de cerca de 4. Vitol e Petraco também estão pegando cargas, mas em pequena escala, e produtores com apostas em campos petrolíferos no país, como Total, Repsol, OMV retornaram a petroleiros comerciais, como estratégias de compradores como a Unipec, a braço comercial da Sinopec, estatal da China.
Boletim Informativo gratuito Modern Trader Follow. Pedimos aos traders o que o depoimento do diretor FBI Comey significa para ações e outros mercados. Os baixos preços do petróleo podem curar-se. O varejo é um problema de estratégias devido às condições econômicas.
O que isso significa para os mercados? Jogo eleitoral em opções de ouro. O gigante comercial Glencore estende o grande negócio de petróleo da Líbia FROM ISSUE.
Eventos de mercado para assistir a semana de 1 de julho. Negociação mais fraca antes do relatório de empregos. Metals Market Trading para Glencore A produção de ouro atingiu o pico? A Alemanha opõe-se a tarifas unilaterais sobre as importações. O BCE não atuará em picos de inflação temporários. Oil Crude Strategies Libya glencore 16 NOC 1. Artigos relacionados Eventos de mercado para assistir a semana de 1 de julho Semana adiante: Dólar mais fraco de relatório de emprego Relatório de ouro Glencore menor Metals Market Update para 30 de junho A produção de ouro atingiu o pico?
A Alemanha anterior se opõe a tarifas unilaterais sobre as importações. O próximo BCE não agirá sobre picos de inflação temporários. Termos Relacionados Comércio de Petróleo Bruto Libya glencore 16 NOC 1.
4 pensamentos sobre & ldquo; Glencore trading strategies & rdquo;
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A Glencore International comercializa o material que é feito. A empresa é comerciante de commodities (metais e minerais, produtos agrícolas e energia) e um conglomerado diversificado de recursos naturais com interesses em empresas envolvidas em mineração, fundição e refinação. No setor de energia, comercializa produtos como o carvão, petróleo bruto, jato mais. combustível e gasolina. As participações da Glencores incluem uma participação de 34% na Xstrata, uma participação de 44% na Century Aluminium, propriedade de três quartos da mineradora de níquel australiana Minara Resources e uma participação de 32% no refinador francês de metais comuns Recylex. A Glencore tornou-se pública em um IPO de cerca de 20% de suas ações em 2011. Em 2012, fez uma oferta para as ações restantes da Xstrata.
Em uma das maiores ofertas públicas de aquisição até hoje, a empresa ofereceu US $ 41 bilhões para a participação restante na Xstrata. Se o acordo for bem sucedido, a empresa será renomeada Glencore Xstrata e se tornará a quarta maior mineradora diversificada do mundo. No entanto, as empresas precisam conquistar o apoio de pelo menos 75% de seus acionistas individuais para completar a aquisição. A fusão também deve obter aprovação regulamentar em várias regiões por grupos como a União Européia, a China e os EUA. A Glencore espera que a fusão leve a economias anuais de cerca de US $ 500 milhões.
Também em 2012, a Glencore tentou adquirir a maior empresa de cereais Canadas, Viterra, por US $ 6,2 bilhões. A compra daria entrada Glencore nos mercados de grãos da América do Norte, e o Canadá classificava como o terceiro exportador de trigo do mundo. É também o principal exportador de trigo duro, que é usado na fabricação de macarrão. A Glencore já tinha operações agrícolas na Europa, na Rússia e na Austrália. Para obter o acordo divulgado pelas autoridades canadenses, a Glencore concordou em vender alguns ativos da Viterras a algumas empresas canadenses. O produtor de fertilizantes Agrium concordou em pagar US $ 1,8 bilhão em cerca de 90% das lojas Viterras. E a Richardson International, uma fornecedora de grãos, concordou em comprar elevadores de grãos Viterras 19, alguns ativos do terminal portuário e o maior negócio de processamento de aveia da América do Norte por cerca de US $ 806 milhões.
As aquisições propostas são as mais recentes na estratégia de longo prazo da Glencores para além da negociação. Embora extremamente ativo em fusões e aquisições, a empresa tende a manter investimentos para o longo prazo em vez de buscar ganhos a curto prazo.
Seus investimentos mostraram-se rentáveis em 2010. Os preços mais elevados das commodities aumentaram as receitas desse ano para a Glencore, que arrecadou cerca de US $ 145 bilhões em vendas - um aumento de 36% em relação a US $ 106,4 bilhões em 2009. Salta nos preços médios de níquel, cobre e carvão térmico , o alumínio, o zinco e o petróleo bruto contribuíram para o aumento geral das receitas. Os maiores preços do petróleo foram o principal motor de crescimento da receita total nesse ano. O seu lucro líquido também aumentou de US $ 2,7 bilhões em 2009 para quase US $ 3,8 bilhões em 2010.
Além de diversificar suas operações, a empresa vem se expandindo globalmente. A Glencore entrou em uma joint venture em 2011 com o recém-formado governo do Sudão do Sul para desenvolver a empresa nacional de petróleo do país e comercializar seu petróleo. O Sudão do Sul tornou-se o país mais novo da África, quando se separou do norte em julho de 2011 após anos de guerra civil. A nova economia do país é quase totalmente dependente do petróleo e pode produzir até 350 mil barris por dia, com base em números de produção anteriores.
A empresa também fez uma oferta pública de compra de caixa em 2011 para todas as ações da Minara Resources australiana de níquel que já não possuiu. A Glencore possui mais de 70% da Minara Resources, um dos principais produtores mundiais de níquel. O empreendimento da empresa também incluiu uma participação maior na empresa canadense PolyMet Mining e uma participação de 70% em um projeto de cobre no Peru.
Em 2011, a Glencore também se posicionou no Optimum Coal; a empresa está aumentando sua participação no produtor sul-africano de carvão e atualmente possui mais de 25%.
Fundada em 1974 e de propriedade de seus funcionários, a Glencore possui escritórios em mais de 40 países em todo o mundo.
O Mundo Secreto do Petróleo. Os Comerciantes: Glencore.
Até 13 de maio de 2014.
Este extrato do The Secret World of Oil de Ken Silverstein é uma versão abreviada do Capítulo 3, que examina a maior empresa de corretagem de commodities do mundo, a Glencore, depois que a empresa notoriamente secreta se tornou pública e se abriu até um escrutínio sem precedentes.
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Você pode ser o comerciante mais inteligente do mundo e você ainda não pode ganhar dinheiro sem ter acesso ao petróleo. Felizmente, sempre há acesso se você estiver disposto a pagar dinheiro suficiente. - fornecedor de mercadorias suíço.
Quando a Glencore, a maior empresa de corretagem de commodities do mundo, tornou-se pública em maio de 2011, a oferta pública inicial (IPO) nas bolsas de valores de Londres e Hong Kong fez manchetes durante semanas na imprensa do setor comercial, que dedicou infinitas colunas à impressionante da empresa avaliação de quase US $ 60 bilhões "mais alta do que a Boeing ou a Ford Motor Company. A enorme riqueza nova transformou os quase quinhentos funcionários em multimilionários durante a noite e fez bilhões de pelo menos cinco executivos seniores, incluindo o CEO Ivan Glasenberg. "Nós não vamos mudar a maneira como operamos", prometeu Glasenberg, que havia começado como um pequeno comerciante de carvão para a empresa suiça quase três décadas antes e, com o IPO, imediatamente se tornou um dos homens mais ricos da Europa. "Ser público não terá absolutamente nenhum efeito sobre o negócio".
O público em geral forçou a empresa a afastar a cortina de suas ações secretamente famosas, e o que revelou chocado até mesmo com comerciantes de commodities experientes. A Glencore revelou-se muito mais globalmente dominante do que os analistas se tinham percebido. De acordo com seu prospecto de IPL de 1.637 páginas: a empresa controlava mais da metade do mercado internacional negociável em zinco e cobre e cerca de um terço do carvão marítimo mundial; foi um dos maiores exportadores de grãos do mundo, com cerca de 9% do mercado global; e lidou com 3 por cento do consumo global diário de petróleo para clientes que vão desde companhias estatais de energia no Brasil e Índia até multinacionais americanas, como ExxonMobil e Chevron. Tudo o que, segundo o prospecto, ajudou a empresa a receber receitas de US $ 186 bilhões em 2011 e empregar cerca de cinquenta e cinco mil pessoas em pelo menos quarenta países, gerando um retorno médio de equidade de 38%, cerca de três vezes maior do que o da banco de investimento padrão ouro Goldman Sachs em 2010.
Desde o IPO, a empresa só obteve uma escala mais ampla ao fazer uma série de aquisições, entre elas uma fusão com o maior comerciante de grãos do Canadá, a Viterra, e uma aquisição de US $ 90 bilhões da Xstrata, uma gigante global de mineração na qual já possui 34 participação percentual. Graças ao último acordo, Glencore governará um "império que se estende do Sahara para a África do Sul", como afirmou a África Confidencial. Como é, a Glencore já comercializa, fabrica, refina, embarca ou armazena pelo menos noventa mercadorias em cerca de três dezenas de países.
A presença física de Glencore nos Estados Unidos é modesta; Possui participações menores em algumas empresas americanas e em um escritório em Stamford, Connecticut, que ajuda a administrar seu negócio de comércio de petróleo e gás. Mas o poder e o alcance do mercado global tornam suas operações importantes para os decisores políticos americanos e para o público. "Onde quer que você vire o mundo das commodities, você se depara com Glencore", diz Nicholas Shaxson, autor das Ilhas do Tesouro, um livro sobre paraísos fiscais e um colega associado do grupo de pensamento britânico Chatham House. "É duas vezes maior que a Koch Industries, e tem um controle insalubre em alguns dos mercados de commodities mais importantes do mundo, com influência que se estende do Texas para Teerã para Taipei".
Peter Brandt, comerciante de commodities de longa data, faz eco dessa avaliação. "Glencore está no centro do mundo das matérias-primas", ele me disse. "Dentro deste mundo há gigantes, e Glencore está se tornando um gigante entre gigantes". A base de fabricação da China, um dos motores econômicos do mundo, "não poderia existir sem Glencore, porque depende das importações de matérias-primas, muitas das quais a Glencore desempenha um papel importante na negociação e na produção", acrescentou.
Se o IPO lançou luz sobre os recursos e influências da Glencore, não deixou claro exatamente como Glencore, fundada há quatro décadas por Marc Rich, um amigo desafiante de ditadores e espiões que mais tarde se tornou um dos mais ricos fugitivos do mundo, alcançou esse tipo de global domínio. A resposta é ao mesmo tempo mais simples e muito mais complicada do que parece. Como todos os comerciantes, ele ganha dinheiro nas margens, mas a Glencore, ainda mais do que seus concorrentes, ganha trabalhando nas regiões comerciais mais marginais do mundo e muitas vezes à margem do que é legal.
Isto significa: operar em países onde muitas multinacionais temem pisar; construindo paredes feitas de corporações de shell, parcerias complexas e contas offshore para obscurecer transações; e trabalhando com intermediários obscuros que ajudam a empresa a ter acesso a recursos e curry favor com os regimes corruptos e ricos em recursos que fizeram Glencore tão fabulosamente rico. "Realizamos qualquer diligência adequada em cada situação para garantir que operemos de acordo com a Glencore Corporate Practice", foi a resposta concisa do porta-voz Simon Buerk quando perguntei como a empresa escolhe parceiros de negócios e representantes locais.
Dada a natureza de seus negócios, simplesmente não há outra maneira para uma empresa como a Glencore prosperar. "Ao contrário do caso com muitas indústrias, minerais e energia são muitas vezes de propriedade do estado em países do Terceiro Mundo", diz Michael Ross, autor da The Curse Curtain e professor da Universidade da Califórnia em Los Angeles. "E em vários países onde a Glencore opera, fazer negócios significa colocar dinheiro nos bolsos de governos repressivos e governantes corruptos. Em alguns desses lugares, é difícil estabelecer uma linha entre o que é legalmente corrupto e o que não é". Os comerciantes gostam de Glencore, que a Reuters já chamou de "a maior empresa que você nunca ouviu falar" - são em grande parte invisíveis para o público. Um motivo óbvio é que, com exceção do Glencore pós-IPO, todos os grandes comerciantes são de propriedade privada e não estão sujeitos a leis de divulgação corporativa. Outra é que as empresas de energia que produzem petróleo, como ExxonMobil e Shell, também vendem no posto de gasolina. Os consumidores não têm esse tipo de interação com as empresas comerciais, de modo que recebem menos escrutínio.
Além disso, os comerciantes do petróleo não são obrigados a divulgar os montantes que comercializam e as empresas operam sob diferentes nomes e afiliados. Jack Blum, advogado e ex-advogado do Senado que desempenhou um papel fundamental nas investigações no Banco de Crédito e Comércio Internacional (BCCI), disse que a regulamentação dos fundos de hedge seria mais fácil do que manter a guia dos comerciantes. "Eles operam através de um labirinto de subsidiárias, e é praticamente impossível saber com quem estão negociando e quanto e a que preços", ele me disse.
A taxa de imposto global efetiva da Glencore para 2010 foi de apenas 9,3 por cento, em grande parte porque quase metade das suas quarenta e seis subsidiárias são incorporadas em "jurisdições secretas", refúgios financeiros opacos como os Países Baixos, de acordo com um relatório da organização não-governamental (ONG) Publish O que você paga. O Investimento Finges registado em Roterdão de Glencore vale US $ 18 bilhões, mas não tem um único funcionário, de acordo com registros corporativos arquivados na Holanda. Finges, um especialista financeiro holandês disse-me, é "nada mais do que uma peça de engenharia financeira".
Quando se trata da mídia, os comerciantes de petróleo conscientemente procuram manter-se fora do foco público. Sylvain Besson, do jornal Le Temps, principal jornal diário de Genebra, descreve uma "cultura de discrição" que prevalece em toda a indústria. "É um mundo difícil de penetrar", disse ele. "Os bancos terão postos públicos, mas não comerciantes. É a profissão mais discreta, e temos muitas profissões discretas. Eles preferem não escrever sobre eles". Glencore, em particular, é conhecida por sua cultura corporativa incrivelmente secreta. Uma fonte comparou a empresa com a CIA. Outro disse: "É como uma igreja. Eles compram lealdades, ninguém nunca fala".
Os comerciantes têm enorme poder político, e porque eles são menos regulamentados e examinados são capazes de fazer coisas que a maioria das empresas produtoras de energia não ousariam. Em 2007, a Glencore efetivamente ajudou o empresário da banca do Marfim, Laurent Gbagbo, fornecendo discretamente sua companhia petrolífera estatal com dinheiro com um empréstimo de US $ 80 milhões que devia ser reembolsado com as exportações futuras. Gbagbo foi derrubado quatro anos depois, em que ponto o empréstimo foi renovado três vezes, e a empresa estatal, a Petroci, ainda devia à Glencore cerca de 650 mil barris que valiam cerca de US $ 70 milhões.
Durante os estágios iniciais da revolta de 2011 que levou o Muammar Gaddafi da Líbia ao poder, Vitol, um dos principais concorrentes da Glencore, entregou secretamente (com crédito) centenas de milhões de dólares de combustível para a oposição. Os rebeldes agradecidos concederam a Vitol o primeiro contrato para levantar o petróleo líbio depois que o país retomou a exportação de petróleo após o derrube de Gaddafi.
É improvável que o público em geral altere o amplo modelo de negócios criado e aperfeiçoado por Rich, que, antes de seu polêmico perdão pelo presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, era um fugitivo lendário, um episódio comum (junto com Osama bin Laden) na lista mais procurada pelo FBI. O novo Glencore será como o Glencore do antigo - apenas muito, muito maior. No mercado hoje superaquecido de recursos naturais, impulsionado por mercados como o Brasil, a China e a Índia, a Glencore quer crescer - e de uma maneira importante. Já é o maior intermediário do mundo, agora quer controlar toda a cadeia de negócios, desde minas e fundições até instalações de armazenamento de produtos acabados, e de bombeamento de petróleo para embarque para refinarias, enquanto negocia e se protege ao longo do caminho.
Pegue cobre, por exemplo: Glencore o mina, refina-o, transporta-o e faz fio e outros produtos acabados. "Essa é uma maneira que a Glencore ganha tanto dinheiro", disse-me uma fonte da indústria com sede em Genebra. "Quando você está integrado verticalmente, você faz mais a cada passo. O dinheiro permanece no mesmo bolso".
Outra forma em que a Glencore ganha muito dinheiro é alavancar informações para tirar proveito dos balanços selvagens que marcaram os preços globais das commodities nos últimos anos, com o petróleo de US $ 147 o barril em meados de 2008 até US $ 40 no final desse ano. 1 Os países pobres que vendem commodities muitas vezes acabam com os perdedores quando os preços caem - como a Zâmbia, que nos últimos anos tem sido intermitentemente engarrafada por uma combinação de preços crescentes para os produtos agrícolas e queda brusca dos preços do cobre e das demais exportações de minerais de que depende . Mas Glencore, como um casino onde a casa sempre ganha, "se beneficia diretamente da volatilidade", como o Deutsche Bank observou alegremente em um relatório emitido antes do IPO para potenciais investidores.
Michael Masters, fundador de uma empresa global de gerenciamento de investimentos e de Better Markets, um grupo baseado em Washington DC, criado para promover a transparência nos mercados financeiros, tem uma visão muito menos rosada. Ele descreveu a Glencore como uma "força predatória ativa" que tem uma influência excessiva no preço das matérias-primas que são importantes para os EUA e a economia global. "Eles são inteligentes e bons e sabem como usar informações para explorar outros investidores", ele me disse. "Quando eles estão vendendo você não quer comprar, e quando eles estão comprando você não quer vender".
Ainda assim, o segredo real para o sucesso da Glencore está operando em mercados que assustam mais companhias avessas ao risco que temem fugir às leis de governança corporativa nos Estados Unidos e na União Européia. Na verdade, esses mercados são precisamente onde o futuro da empresa reside. O Deutsche Bank identificou os "principais impulsionadores" da Glencore: o crescimento do cobre na República Democrática do Congo; Carvão na Colômbia; petróleo e gás natural na Guiné Equatorial; e ouro no Cazaquistão. Todos são lugares com uma mistura inebriante e perigosa de riquezas naturais extraordinárias e vários graus de instabilidade, violência e líderes fortes. A experiência e a habilidade de Glencore que operam nessas "regiões fronteiriças" e "jurisdições políticas desafiadoras" - os eufemismos delicados do Deutsche Bank para países conhecidos por corrupção, autocracia e abusos dos direitos humanos - são centrais, a empresa de investimentos escreveu, ao "potencial de crescimento significativo da Glencore" ".
O negócio de comércio de petróleo - pelo qual as empresas negociam e adquirem produção de nações produtoras de energia, acham compradores, organizam financiamento e petroleiros charter para enviar petróleo - não existiram em sua forma atual até depois da guerra israelita-árabe de 1973. Até então, algumas empresas multinacionais ocidentais dominavam o negócio do petróleo: controlavam os campos, os navios e as refinarias. Enquanto isso, os Estados Unidos e um punhado de outras potências industriais consumiram 90 por cento das exportações, e, portanto, existia um oleoduto que movia o petróleo global do Terceiro Mundo para o Primeiro Mundo. Daniel Yergin escreve em seu livro The Quest.
A maior parte do comércio global de petróleo ocorreu dentro de cada uma das companhias petrolíferas integradas, entre suas diversas unidades operacionais. Ao longo desta longa jornada, o petróleo permaneceu em grande parte dentro das fronteiras da empresa. Isto foi o que se entende por "integração". Considerou - se a ordem natural do negócio, a maneira como a indústria do petróleo deveria ser gerenciada.
O sistema terminou porque as empresas produtoras se cansaram de ter roubado pelas multinacionais e seus governos domésticos. Uma forma como eles lutaram foi através da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que foi fundada em 1965, mas apenas uma produção coordenada dos membros para determinar a produção após a Guerra do Yom Kippur. O conflito levou a OPEP a lançar seu embargo contra o Ocidente, levando a uma explosão no preço do petróleo. Enquanto o Ocidente considerava isso como uma colusão injusta e manipulação política dos preços do petróleo, os produtores da OPEP entenderam, com entendimento, como um meio de obter uma participação mais justa dos lucros do negócio global de energia.
O surgimento de negociações independentes também permitiu que os países produtores alterassem o equilíbrio de poder. "As principais empresas estavam aparecendo os países produtores", disse um comerciante de petróleo de Genebra. "Eles disseram, estamos pegando o seu petróleo, e nós lhe diremos o que vale a pena, e vamos refiná-lo e vendê-lo. Mas isso mudou o dia em que um comerciante apareceu e disse: eu pagarei vinte - um dólar em vez dos vinte dólares que eles estão pagando ".
O comércio de petróleo mostrou-se extremamente lucrativo e, em pouco tempo, as grandes empresas criaram suas próprias alas comerciais. Com a aceleração da demanda global das últimas décadas, o mercado ficou muito maior e lucrativo. A Glencore foi avaliada em menos de US $ 1 bilhão em meados da década de 1990, cerca de um sexagésimo valor no momento do IPO. 2.
Os comerciantes reuniram-se na Suíça desde os primeiros dias da indústria. Os motivos dessa escolha são numerosos, entre eles o longo recorde do país como um paraíso financeiro que oferece regras rígidas sobre sigilo bancário e corporativo e sua fraca regulamentação comercial. Durante anos, as autoridades suíças não processaram o suborno e os bancos não estavam sujeitos a leis de lavagem de dinheiro. Algumas regras foram aperfeiçoadas, mas os comerciantes de commodities e os intermediários financeiros ainda estão largamente desregulados. "É um toque leve aqui", disse um comerciante suíço durante uma viagem que fiz no país em 2011. 3 "Existem regras, mas nem sempre são aplicadas".
Para os comerciantes, outra grande vantagem de operar na Suíça foi a neutralidade política do país e sua relutância em impor sanções e embargos internacionais. Os comerciantes baseados na Suíça forneceram petróleo ao estado de apartheid sul-africano, apesar do embargo da ONU contra Pretória. A Suíça se juntou à ONU em 2002, mas não é membro da União Européia, e aplica as sanções da UE seletivamente. Dez anos depois, Vitol comprou o combustível do Irã e ofereceu-o aos compradores chineses - e supostamente o combinou com o combustível da Europa para esconder sua origem - apesar do embargo da UE sobre o comércio de petróleo com o Irã. Mas as empresas com sede na Suíça poderiam evadir o embargo, porque o governo, citando "razões de política externa", não especificadas, rejeitou a proibição.
Baixos impostos corporativos e pessoais são outro sorteio. A Suíça ainda oferece acordos fiscais especiais para atrair indivíduos ricos (e indiretamente suas empresas) através de um processo simples conhecido como o Forfait fiscal. A lista de destinatários Forfait e os detalhes das ofertas individuais são mantidos em segredo, mas o número total de beneficiários é público. Até uma década atrás, cerca de duas mil pessoas haviam negociado acordos fiscais individuais com as autoridades suíças; até 2012, esse número subiu para cerca de seis mil.
Os nomes de alguns destinatários vazaram e incluem uma série de grandes comerciantes de petróleo, como Gennady Timchenko da Gunvor, uma empresa russa com laços estreitos com o Kremlin. Outra pessoa concedeu um Forfait foi o oligarca checheno Bulat Chagaev, um associado íntimo do ex-líder da guerra e o presidente Ramzan Kadyrov, que possui duas empresas com sede em Genebra, Dagmara Trading e Envergure Holding, que supostamente supervisionam suas operações de petróleo e gás, imobiliário e impérios de construção. Durante uma entrevista com a televisão nacional suiza, Chagaev se recusou a indicar o tamanho de sua fortuna - "Eu não sei como nunca contai meu dinheiro, nem o dos outros" - ou para comentar as alegações de que ele havia comprado um grande suíço equipe de futebol como veículo para lavar dinheiro. "Eu não sei o que é dinheiro limpo ou sujo", ele disse sobre a última acusação. "O dinheiro não tem nome de família ou país, é apenas dinheiro".
A influência política dos setores financeiro e comercial também é reconfortante para os comerciantes de commodities e outros investidores. "Criar condições favoráveis para atrair dinheiro do exterior é a força básica de todo o sistema suiço", diz Besson de Le Temps. "Os comerciantes não costumam assumir um papel político altamente visível", os bancos são o lobby mais poderoso visível ", mas o mundo político é muito sensível às amplas necessidades do setor offshore, incluindo os comerciantes. Sua influência é constante se não visível".
"É uma banana republic in extremis", diz Oliver Classen, da Declaração de Berne, uma ONG que acompanha os comerciantes, de sua influência política.
Genebra agora passou a superar Londres como o maior centro de comércio de petróleo físico do mundo, e centenas de comerciantes estão baseados ou têm grandes operações lá. Estes incluem gigantes corporativos americanos como Cargill, empresas estatais de energia da Ucrânia e Azerbaijão, e as casas comerciais de multinacionais como Total of France.
Os comerciantes independentes também estão fortemente representados na Suíça. Vitol, que se declarou culpado pelo pagamento de comissões ilegais ao governo de Saddam Hussein no âmbito do programa de petróleo por alimentos das Nações Unidas, também tem um passado checado quando se trata de contratar intermediários obscuros. Em meados da década de 1990, a empresa pagou Zeljko Raznatovic - mais conhecido como Arkan, o líder de carreira criminal e paramilitar da Serbia, que a ONU mais tarde indiciou por crimes contra a humanidade - US $ 1 milhão para servir como consultor em um acordo na ex-Jugoslávia.
Durante a enorme subida do preço da energia em 2008, a Commodity Futures Trading Commission rotulou a Vitol, um "especulador" que comprou contratos de petróleo para manter como investimentos em vez de entregar combustível. Em um ponto durante o aumento de preço, a Vitol detinha mais de 10% de todos os contratos de petróleo comprados e vendidos na New York Mercantile Exchange.
O francês Jean Claude Gandur fundou a Addax, outra gigante com escritórios em Genebra. Ao longo dos anos, ganhou vários contratos em África e no Oriente Médio, em parceria com os locais ligados a famílias e líderes governantes. "Nessas partes do mundo, você invariavelmente vai lidar com pessoas conectadas a alguém poderoso na elite dominante", explicou Michael Ebsary, um executivo firme. "É assim que é". A Addax também tem grandes interesses no Curdistão iraquiano, incluindo campos de petróleo e uma refinaria. Em 2009, a Sinopec da China comprou a Addax em um movimento visto como um sinal das ambições de Pequim de bloquear suas crescentes necessidades energéticas globais.
A Trafigura, uma das muitas empresas comerciais estabelecidas pelos veteranos da Marc Rich Company, ganhou notoriedade em 2006 pelo despejo de resíduos tóxicos na Costa do Marfim (ver página 6). Pelo menos até o final de 2011, Trafigura estava vendendo combustível para o regime de Bashar al-Assad na Síria, pois intensificou uma sangrenta repressão à sua oposição e o país inclinou-se para o caos e a guerra civil. 4.
Gunvor da Rússia, que rapidamente se tornou o terceiro maior comerciante de petróleo do mundo, foi fundado por seus proprietários - Torbjorn Tornqvist e Gennady Timchenko - como uma série de empresas de caixas de correio nas Ilhas Virgens Britânicas, Chipre e Holanda. Eles mudaram a empresa para Genebra em 2003, no mesmo ano em que o governo russo assumiu Yukos e jogou o CEO Mikhail Khodorkovsky na prisão. Gunvor decolou depois disso; seus rivais dizem que a empresa prosperou devido ao tratamento favorável de Vladimir Putin. Os relatórios da imprensa internacional sugeriram periodicamente que Timchenko é uma frente para Putin.
Aproveitar os laços com os ditadores sempre esteve no cerne do império empresarial construído por Rich, cidadão dos EUA nascido na Bélgica, que fundou o que se tornaria Glencore na Suíça em 1974. Inevinentemente brilhante, Rich começou em 1954 como funcionário do correio em Philipp Brothers, então, a empresa de commodities dominante no mundo, e dentro de dois anos abriu caminho para a posição de comerciante junior. Sua própria política era conservadora, mas o dinheiro superava a ideologia para os ricos; Ele estava tão disposto a cortar negócios na Espanha fascista - onde ele trabalhou por um tempo no escritório da empresa em Madri, que se especializou em lidar com negócios em países difíceis na África e Oriente Médio - como na Cuba comunista, onde Philipp Brothers o despachou Logo depois que Fidel Castro assumiu o poder. Ele passou a viajar com freqüência para Havana, onde, além de recuperar um gosto de vida pelos charutos Cohiba, ele fazia negócios em pirita, cobre e níquel.
He and Pincus "Pinky" Green left Philipp Brothers in 1974 and established Marc Rich Co. in the canton of Zug, Switzerland's most business-friendly tax and secrecy haven. From early on, Rich cultivated ties to monarchs and presidents, diplomats and intelligence agencies, especially Iran's SAVAK under the shah. During the Arab oil embargo of the early 1970s Rich brokered a deal by which Iran secretly supplied Israel, which proved to be a vital economic lifeline. 5 Rich also periodically lent a hand to the Mossad's clandestine operations, among them the evacuation of Ethiopian Jews to Israel in the 1980s.
Rich made a fortune by buying oil from Iran during the hostage crisis and from Libya when Ronald Reagan's administration imposed a trade embargo on Muammar Gaddafi's regime, as well as from supplying oil to apartheid South Africa. An inveterate sanctions-buster, Rich used offshore front companies and corporate cutouts to try to stay below the radar. He also pioneered the practice of commodity swaps, like the uranium-for-oil deals he brokered in the 1980s between apartheid South Africa and Iran. Such deals frequently caused him trouble with US authorities, and in 1983 Rich fled his home in New York to Switzerland just before the Justice Department issued an indictment against him and Green on charges of racketeering, illegal trading with Iran, and tax evasion. A House committee later described his business as "based largely on systematic bribes and kickbacks to corrupt local officials."
Still Rich continued to thrive, until he unsuccessfully tried to corner the global zinc market in 1992 and nearly bankrupted the firm with $172 million in losses, at which point he was forced out in a management buyout. The new directors renamed the company Glencore, reportedly short for Global Energy Commodities and Resources.
Rich's forced exit from Glencore and the US indictment hanging over his head had little impact on his business success. He created a new, independent firm and within a decade was trading 1.5 million barrels of oil a day, with an annual turnover of $30 billion. Then, in 2001, on Clinton's last day in office, the president granted Rich a controversial pardon 6 stemming from the eighteen-year-old indictment; critics argued that the pardon was connected to the generous contributions that Rich's ex-wife, Denise, made to a variety of Democratic causes, including Hillary Clinton's successful 2000 Senate campaign and the Clinton presidential library fund. A number of prominent American Jews and Israelis, including then prime minister Ehud Barak and former Mossad director general Shabtai Shavit, also pressed the White House on Rich's behalf.
After his forced departure from Glencore Rich retired to a lavish estate, La Villa Rose, on the shores of Lake Lucerne, but his influence continued to be felt at the firm and throughout the industry (Rich died in 2013). Glasenberg, the company's CEO since 2002, got his start under Rich as a coal trader and, like the man who mentored him, was a quick study. By the late 1980s, just a few years after he was hired, he was managing the firm's China and Hong Kong offices and had become one of Rich's most trusted lieutenants. At least four other top Glencore executives at the time of the IPO had joined the firm in the Marc Rich era. They've preserved a workaholic ethic at the top of the company and—as a London law firm representing the company warned in a letter sent to major British news outlets soon after the IPO—consider themselves "extremely private individuals."
1 Volatility in 2012 was far less dramatic, but prices still ranged from a low of $90 per barrel to a high of $125, which by historical standards is still a lot of movement.
2 Of course, as Glencore grew it traded more and more commodities, but even at the time of the IPO, its oil trading division was the company's most profitable.
3 Like others, he would talk only on the condition that I not reveal his name.
4 International sanctions did not ban fuel sales to Damascus at the time, so they were not illegal, but they came amid calls by the US and some European governments for a boycott on energy deals with Syria.
5 Glencore continued to do business with Iran after the 1979 Islamic revolution, and in recent years has been a regular supplier of gasoline to the country. It halted deliveries in late 2009 under pressure from the US government.
6 Clinton pardoned Green as well. In 2009, Green lived in Jerusalem and had a fortune of $1.2 billion, according to Forbes magazine, which ranked him no. 601 on its annual list of the world’s richest people.
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